Olha, está a chover. Bolas.
Voltar pra trás para ir ver do guarda-chuva.
Olha-me isto, tinha deixado a porta da entrada aberta. Há males quem vêm por bem, afinal.
E o guarda-chuva onde é que andará?
Ah é verdade, perdi-o.
Mas ainda há por aí uma daquela sobrinhas merdosas que se viram todas com o vento... Onde anda ela?
Não tá aqui... Não tá aqui... Não tá aqui...
OMG JÁ SÃO 12H30?
Aparece, maldita sombrinha...
Mas queres ver que eu já a tinha posto dentro da mochila ontem?
Olha pois está... Boa, Mary...
Vá, vamos embora.
Mas agora toca de trancar bem a porta com as voltas todas pra ficar bem fechada.
Ainda chove mais do que há bocado? Ai mãe...
Oh, estúpidaaaa, tirei a sombrinha da mochila e deixei-a dentro de casa.
Voltar pra trás, masé.
Cinco anos pra abrir a porta que foi trancada com as voltas todas.
Com isto já são 12h45... Vamos embora.
Olha boa.
Entretanto parou de chover.
É.
Coçado por
Maria Amêndoa
sábado, 19 de janeiro de 2013
à(s) 10:59 0 micoses Etiquetas: study-evil-study
Ser estudante universitário é difícil.
Ser estudante universitário no IST ainda é pior.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho é uma missão impossível.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho e está em de época de exames é isto:
- É acabar a primeira fase da época de exames e dormir durante 14horas pra repôr os sonos perdidos nas noitadas alimentadas a red bull e snickers, enquanto todos os outros se queixam que não dormiram nada por causa do temporal.
- É passar o dia de pijama, não por motivos de preguiça, mas por já não ter roupa para vestir, porque a roupa se foi acumulando durante as semanas e quando finalmente houve tempo para a lavar, há um temporal apocalíptico lá fora e não há forma de a secar.
- É reparar que as últimas quatro refeições foram ovos.
- É ter a dispensa quase vazia e os últimos alimentos sobrantes estarem bolorentos e fora do prazo. E, consequentemente, abrir o congelador, encontras uma caixa de douradinhos congelados e fazer uma "happy dance".
Ser estudante universitário no IST ainda é pior.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho é uma missão impossível.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho e está em de época de exames é isto:
- É acabar a primeira fase da época de exames e dormir durante 14horas pra repôr os sonos perdidos nas noitadas alimentadas a red bull e snickers, enquanto todos os outros se queixam que não dormiram nada por causa do temporal.
- É passar o dia de pijama, não por motivos de preguiça, mas por já não ter roupa para vestir, porque a roupa se foi acumulando durante as semanas e quando finalmente houve tempo para a lavar, há um temporal apocalíptico lá fora e não há forma de a secar.
- É reparar que as últimas quatro refeições foram ovos.
- É ter a dispensa quase vazia e os últimos alimentos sobrantes estarem bolorentos e fora do prazo. E, consequentemente, abrir o congelador, encontras uma caixa de douradinhos congelados e fazer uma "happy dance".
Quando eu for presidente da república - coisa que não tarda muito, já sou maior de idade, portanto, é pra breve - vou implementar o desenvolvimento de uma sociedade dupla.
A ideia é que possa coexistir com a sociedade tal e qual como a conhecemos hoje, uma outra forma de vida baseada num horário pós-laboral.
Isto porque se vivemos numa sociedade em que a maioria das pessoas tem o tradicional horário das 9h-18h, o mesmo horário que têm grande parte das bibliotecas, museus, lojas, bancos, etc. o que torna quase impossível uma pessoa poder usufruir destes serviços.
As vantagens da existência desta sociedade alternativa passam por:
1 - Evita-se o cultivo do chamado "coçar os tomates". Existiriam muito mais alternativas para passar o fim do dia ou o serão. Consequentemente, despertavam-se novos interesses.
2 - Aumento do número de postos de trabalho. Por questões óbvias.
3 - Animação do comércio local, que toda a gente sabe que anda na mó de baixo. E não admira, se as lojas fecham às 19h e os centros comerciais ficam abertos até à 00h.
4 - Benefícios para os estudantes. É no final da tarde e durante a noite que a maioria dos estudantes estuda - tendo em conta que durante o dia estão em aulas. Infelizmente, durante essa altura, tirando espaços inseridos dentro das próprias faculdades, as bibliotecas encontram-se encerradas.
5 - Diminuía-se a fila da Segurança Social. Ah pois meus amigos, isto de abrir os museus em horário pós-laboral é uma ideia muito bonita mas o que dava mesmo jeito era a Segurança Social e o Centro de Desemprego abertos pelo menos das 20h-00h. E se não for pedir muito, os serviços académicos das faculdades também.
Esta sub-sociedade seria constituída maioritariamente por uma população jovem e de meia idade. A oferta de serviços disponível durante o dia não pode ser por isso muito reduzida, pois a nossa população maioritariamente envelhecida continuará a poder e querer tratar dos seus afazares durante o dia.
A ideia é que possa coexistir com a sociedade tal e qual como a conhecemos hoje, uma outra forma de vida baseada num horário pós-laboral.
Isto porque se vivemos numa sociedade em que a maioria das pessoas tem o tradicional horário das 9h-18h, o mesmo horário que têm grande parte das bibliotecas, museus, lojas, bancos, etc. o que torna quase impossível uma pessoa poder usufruir destes serviços.
As vantagens da existência desta sociedade alternativa passam por:
1 - Evita-se o cultivo do chamado "coçar os tomates". Existiriam muito mais alternativas para passar o fim do dia ou o serão. Consequentemente, despertavam-se novos interesses.
2 - Aumento do número de postos de trabalho. Por questões óbvias.
3 - Animação do comércio local, que toda a gente sabe que anda na mó de baixo. E não admira, se as lojas fecham às 19h e os centros comerciais ficam abertos até à 00h.
4 - Benefícios para os estudantes. É no final da tarde e durante a noite que a maioria dos estudantes estuda - tendo em conta que durante o dia estão em aulas. Infelizmente, durante essa altura, tirando espaços inseridos dentro das próprias faculdades, as bibliotecas encontram-se encerradas.
5 - Diminuía-se a fila da Segurança Social. Ah pois meus amigos, isto de abrir os museus em horário pós-laboral é uma ideia muito bonita mas o que dava mesmo jeito era a Segurança Social e o Centro de Desemprego abertos pelo menos das 20h-00h. E se não for pedir muito, os serviços académicos das faculdades também.
Esta sub-sociedade seria constituída maioritariamente por uma população jovem e de meia idade. A oferta de serviços disponível durante o dia não pode ser por isso muito reduzida, pois a nossa população maioritariamente envelhecida continuará a poder e querer tratar dos seus afazares durante o dia.
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