Síndrome da vitimização universitária é o nome de uma patologia de que sofrem grande parte dos estudantes do ensino universitário, a qual consiste numa intensa sensação de que:
1. O seu curso é o mais difícil de todos os cursos;
2. A sua universidade é a mais exigente de todas;
3. Os testes/frequências/exames/projectos do seu presente ano lectivo são sempre mais difíceis do que foram nos anos anteriores;
4. Os docentes que ficam a cargo da docência das suas cadeiras no presente ano lectivo são sempre os mais exigentes, os que esclarecem menos dúvidas e os que explicam a matéria de pior forma;
5. Os horários do presente ano lectivo são os piores, quer dentro do seu curso, quer dentro da sua faculdade, quer dentro de todo o universo académico;
6. As raparigas que entram no seu ano lectivo são feias
Esta síndrome afecta alunos de ambos os sexos, de todas as raças, de todas as classes sociais, do ensino público e privado, universitário e politécnico, desde o aluno de Marketing do politécnico de Abrantes ao aluno de Matemática Aplicada e Computação no IST.
Se sofre desta doença, recomendo-lhe então que se conduzir não beba e use sempre preservativo. Para mais informações consulte o seu psiquitatra ou farmacêutico.
Futebol metafórico
Coçado por
Maria Amêndoa
domingo, 25 de março de 2012
à(s) 15:11 5 micoses Etiquetas: Passem-me o megafone
Numa relação, cada pessoa desempenha o papel de um árbitro e de jogar simultaneamente.
À medida que o jogo avança, será natural que o jogador a ser avaliado vá cometendo algumas faltas. Qualquer jogador, por mais experiente, determinado e empenhado que seja nunca será perfeito, e ouvirá sempre um apito do árbitro de vez em quando.
Como nem sempre as coisas correm bem, eventualmente o jogador poderá cometer uma penalidade mais grave, que o fará receber um cartão amarelo. E aí está avisado. À próxima asneira do mesmo nível, é expulso do jogo. E a penalidade pode ser tamanha a ponto de um cartão vermelho o expulsar do campo imediatamente.
A sustentabilidade de uma relação acaba por não depender apenas do desempenho do jogador, mas também do árbitro. Já se sabe que há árbitros que seguem a lei à risca, e há aqueles que fecham facilmente os olhos a muita coisa...
Mesmo assim, se um jogador leva um cartão amarelo no futebol real, o árbitro não se fixa nesse ponto, e deixa o jogo prosseguir da mesma forma. Agora no futebol metafórico... Seguido a um cartão amarelo, o jogo já não corre da mesma maneira. O árbitro redobra a sua atenção aos movimentos em campo e fica, de certa forma, à espera, de ter de atribuir o próximo cartão amarelo, o qual, já se sabe, é definitivo. E vulgarmente simboliza não só a saída do jogador, mas também que este não voltará a jogar por tempo indeterminado ou infinito.
À medida que o jogo avança, será natural que o jogador a ser avaliado vá cometendo algumas faltas. Qualquer jogador, por mais experiente, determinado e empenhado que seja nunca será perfeito, e ouvirá sempre um apito do árbitro de vez em quando.
Como nem sempre as coisas correm bem, eventualmente o jogador poderá cometer uma penalidade mais grave, que o fará receber um cartão amarelo. E aí está avisado. À próxima asneira do mesmo nível, é expulso do jogo. E a penalidade pode ser tamanha a ponto de um cartão vermelho o expulsar do campo imediatamente.
A sustentabilidade de uma relação acaba por não depender apenas do desempenho do jogador, mas também do árbitro. Já se sabe que há árbitros que seguem a lei à risca, e há aqueles que fecham facilmente os olhos a muita coisa...
Mesmo assim, se um jogador leva um cartão amarelo no futebol real, o árbitro não se fixa nesse ponto, e deixa o jogo prosseguir da mesma forma. Agora no futebol metafórico... Seguido a um cartão amarelo, o jogo já não corre da mesma maneira. O árbitro redobra a sua atenção aos movimentos em campo e fica, de certa forma, à espera, de ter de atribuir o próximo cartão amarelo, o qual, já se sabe, é definitivo. E vulgarmente simboliza não só a saída do jogador, mas também que este não voltará a jogar por tempo indeterminado ou infinito.
Subscrever:
Mensagens (Atom)