Numa relação, cada pessoa desempenha o papel de um árbitro e de jogar simultaneamente.
À medida que o jogo avança, será natural que o jogador a ser avaliado vá cometendo algumas faltas. Qualquer jogador, por mais experiente, determinado e empenhado que seja nunca será perfeito, e ouvirá sempre um apito do árbitro de vez em quando.
Como nem sempre as coisas correm bem, eventualmente o jogador poderá cometer uma penalidade mais grave, que o fará receber um cartão amarelo. E aí está avisado. À próxima asneira do mesmo nível, é expulso do jogo. E a penalidade pode ser tamanha a ponto de um cartão vermelho o expulsar do campo imediatamente.
A sustentabilidade de uma relação acaba por não depender apenas do desempenho do jogador, mas também do árbitro. Já se sabe que há árbitros que seguem a lei à risca, e há aqueles que fecham facilmente os olhos a muita coisa...
Mesmo assim, se um jogador leva um cartão amarelo no futebol real, o árbitro não se fixa nesse ponto, e deixa o jogo prosseguir da mesma forma. Agora no futebol metafórico... Seguido a um cartão amarelo, o jogo já não corre da mesma maneira. O árbitro redobra a sua atenção aos movimentos em campo e fica, de certa forma, à espera, de ter de atribuir o próximo cartão amarelo, o qual, já se sabe, é definitivo. E vulgarmente simboliza não só a saída do jogador, mas também que este não voltará a jogar por tempo indeterminado ou infinito.
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5 micoses:
Depois do primeiro cartão amarelo, o jogo já não corre da mesma maneira. Depois do vermelho... não corre de todo.
Bjs*
Eventualmente há jogadores que acabam por retornar ao campo... Isso também dependerá da capacidade de perdão do árbitro...
Muito bom, caríssima Almond. Muito bom. E as saudades que eu já tinha destes teus raciocínios :)
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Obrigado, Amélie ;) De facto já andava a riar alguma ferrugem encefálica, ainda bem que consegui quebrar a rotina de fast posts!
Tu e as tuas teorias adoro :D
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