Parar.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

 Vi há dias uma entrevista com a Capicua e o Ricardo Araújo Pereira (já agora vejam vocês também, já que o trabalho destas duas pessoas significantes merece ser divulgado) em que a primeira diz que deixou o graffiti e não tenciona voltar porque, tal como o rap, o graffiti é uma actividade em que quando se pára uma vez, é difícil voltar. Comparou ainda ao acto de tocar um instrumento dando o exemplo de que se um músico parar durante um ano, dois anos, três anos, quando voltar a tocar já não vai voltar a tocar como antes.
 Lembrei-me imediatamente no meu blog. 
 Felizmente esta entrevista também serviu de desculpa assunto para voltar. 
 (Se calhar é por isso que este blog nunca melhora muito de qualidade. Páro tantas vezes que acabo por nunca consigo evoluir muito). 

2 micoses:

marie disse...

Ahaha, boa comparação. Mas o teu blogue é super fixe, já nem me lembro como vim cá parar mas ao ler as primeiras publicações acabei logo por ler umas quantas, principalmente as que tinhas as tags "passem-me o microfone" e as "epopeias de uma estudante de engenharia".

Quanto ao currículo, eu sempre fui uma banana e por isso nem uma página devo encher porque nunca fiz nada significativo na vida. Trabalhei nas limpezas durante alguns verões. Isso conta? Nope. Mas mesmo que tivesse feito trinta por uma linha, só podia encher no máximo duas páginas porque como disseste, os recrutadores "cansam-se" de ler currículos. Enfim. (E a minha faculdade é tão fofinha que não só não nos prepara com workshops sobre o assunto como tem zero núcleos decentes de estudantes e dá zero estágios curriculares. Soubesse o que sei hoje...)

*Nightwish* disse...

É realmente um pouco difícil retomar ao blog passado alguém tempo de "ferias", de vez em quando afasto-me aqui da coisa, mas depois dão-me as saudade e aqui estou eu outra vez. Mas neste caso acho que não se perde o jeito, podem perder-se temas de conversa, mas outros aparecem =) Todos nós mudamos um pouquinho com o tempo, e os blogs também ^^
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