My name is Jones, Bridget Jones

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

1 micoses
 Olha, está a chover. Bolas.
 Voltar pra trás para ir ver do guarda-chuva.
 Olha-me isto, tinha deixado a porta da entrada aberta. Há males quem vêm por bem, afinal.
 E o guarda-chuva onde é que andará?
 Ah é verdade, perdi-o.
 Mas ainda há por aí uma daquela sobrinhas merdosas que se viram todas com o vento... Onde anda ela?
 Não tá aqui... Não tá aqui... Não tá aqui...
 OMG JÁ SÃO 12H30?
 Aparece, maldita sombrinha...
 Mas queres ver que eu já a tinha posto dentro da mochila ontem?
 Olha pois está... Boa, Mary...
 Vá, vamos embora.
 Mas agora toca de trancar bem a porta com as voltas todas pra ficar bem fechada.
 Ainda chove mais do que há bocado? Ai mãe...
 Oh, estúpidaaaa, tirei a sombrinha da mochila e deixei-a dentro de casa.
 Voltar pra trás, masé.
 Cinco anos pra abrir a porta que foi trancada com as voltas todas.
 Com isto já são 12h45... Vamos embora.
 Olha boa.
 Entretanto parou de chover.

É.

sábado, 19 de janeiro de 2013

0 micoses
Ser estudante universitário é difícil.
Ser estudante universitário no IST ainda é pior.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho é uma missão impossível.
Ser estudante universitário do IST que vive sozinho e está em de época de exames é isto:

 -  É acabar a primeira fase da época de exames e dormir durante 14horas pra repôr os sonos perdidos nas noitadas alimentadas a red bull e snickers, enquanto todos os outros se queixam que não dormiram nada por causa do temporal.
- É passar o dia de pijama, não por motivos de preguiça, mas por já não ter roupa para vestir, porque a roupa se foi acumulando durante as semanas e quando finalmente houve tempo para a lavar, há um temporal apocalíptico lá fora e não há forma de a secar.
 - É reparar que as últimas quatro refeições foram ovos.
 - É ter a dispensa quase vazia e os últimos alimentos sobrantes estarem bolorentos e fora do prazo. E, consequentemente, abrir o congelador, encontras uma caixa de douradinhos congelados e fazer uma "happy dance".

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

1 micoses
Quando eu for presidente da república - coisa que não tarda muito, já sou maior de idade, portanto, é pra breve - vou implementar o desenvolvimento de uma sociedade dupla.
 A ideia é que possa coexistir com a sociedade tal e qual como a conhecemos hoje, uma outra forma de vida baseada num horário pós-laboral.
 Isto porque se vivemos numa sociedade em que a maioria das pessoas tem o tradicional horário das 9h-18h, o mesmo horário que têm grande parte das bibliotecas, museus, lojas, bancos, etc. o que torna quase impossível uma pessoa poder usufruir destes serviços.

 As vantagens da existência desta sociedade alternativa passam por:

 1 - Evita-se o cultivo do chamado "coçar os tomates". Existiriam muito mais alternativas para passar o fim do dia ou o serão. Consequentemente, despertavam-se novos interesses.

 2 - Aumento do número de postos de trabalho. Por questões óbvias.

 3 - Animação do comércio local, que toda a gente sabe que anda na mó de baixo. E não admira, se as lojas fecham às 19h e os centros comerciais ficam abertos até à 00h.

 4 - Benefícios para os estudantes. É no final da tarde e durante a noite que a maioria dos estudantes estuda - tendo em conta que durante o dia estão em aulas. Infelizmente, durante essa altura, tirando espaços inseridos dentro das próprias faculdades, as bibliotecas encontram-se encerradas.

 5 - Diminuía-se a fila da Segurança Social. Ah pois meus amigos, isto de abrir os museus em horário pós-laboral é uma ideia muito bonita mas o que dava mesmo jeito era a Segurança Social e o Centro de Desemprego abertos pelo menos das 20h-00h. E se não for pedir muito, os serviços académicos das faculdades também.

 Esta sub-sociedade  seria constituída maioritariamente por uma população jovem e de meia idade. A oferta de serviços disponível durante o dia não pode ser por isso muito reduzida, pois a nossa  população maioritariamente envelhecida continuará a poder e querer tratar dos seus afazares durante o dia.



A síndrome da vitimização universitária

sábado, 15 de dezembro de 2012

3 micoses
  Síndrome da vitimização universitária é o nome de uma patologia de que sofrem grande parte dos estudantes do ensino universitário, a qual consiste numa intensa sensação de que:
 1. O seu curso é o mais difícil de todos os cursos;
 2. A sua universidade é a mais exigente de todas;
 3. Os testes/frequências/exames/projectos do seu presente ano lectivo são sempre mais difíceis do que foram nos anos anteriores;
 4. Os docentes que ficam a cargo da docência das suas cadeiras no presente ano lectivo são sempre os mais exigentes, os que esclarecem menos dúvidas e os que explicam a matéria de pior forma;
 5. Os horários do presente ano lectivo são os piores, quer dentro do seu curso, quer dentro da sua faculdade, quer dentro de todo o universo académico;
 6. As raparigas que entram no seu ano lectivo são feias

Esta síndrome afecta alunos de ambos os sexos, de todas as raças, de todas as classes sociais, do ensino público e privado, universitário e politécnico, desde o aluno de Marketing do politécnico de Abrantes ao aluno de Matemática Aplicada e Computação no IST.
 Se sofre desta doença, recomendo-lhe então que se conduzir não beba e use sempre preservativo. Para mais informações consulte o seu psiquitatra ou farmacêutico.

Futebol metafórico

domingo, 25 de março de 2012

5 micoses
 Numa relação, cada pessoa desempenha o papel de um árbitro e de jogar simultaneamente.
 À medida que o jogo avança, será natural que o jogador a ser avaliado vá cometendo algumas faltas. Qualquer jogador, por mais experiente, determinado e empenhado que seja nunca será perfeito, e ouvirá sempre um apito do árbitro de vez em quando.
 Como nem sempre as coisas correm bem, eventualmente o jogador poderá cometer uma penalidade mais grave, que o fará receber um cartão amarelo. E aí está avisado. À próxima asneira do mesmo nível, é expulso do jogo. E a penalidade pode ser tamanha a ponto de um cartão vermelho o expulsar  do campo imediatamente.
 A sustentabilidade de uma relação acaba por não depender apenas do desempenho do jogador, mas também do árbitro. Já se sabe que há árbitros que seguem a lei à risca, e há aqueles que fecham facilmente os olhos a muita coisa...
 Mesmo assim, se um jogador leva um cartão amarelo no futebol real, o árbitro não se fixa nesse ponto, e deixa o jogo prosseguir da mesma forma. Agora no futebol metafórico... Seguido a um cartão amarelo, o jogo já não corre da mesma maneira. O árbitro redobra a sua atenção aos movimentos em campo e fica, de certa forma, à espera, de ter de atribuir o próximo cartão amarelo, o qual, já se sabe, é definitivo. E vulgarmente simboliza não só a saída do jogador, mas também que este não voltará a jogar por tempo indeterminado ou infinito.

Copyright © 2010 Comichão Psicológica | Free Blogger Templates by Splashy Templates | Layout by Atomic Website Templates