Já que uma pessoa escreve num blogue sempre pode ganhar qualquer coisa com isso

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

2 micoses
 "Já são oito horas? Isto foi a Maria a sair de casa ou a Catarina a chegar? Hoje tenho mesmo de começar a estudar cedo. Vou tomar banho, pôr-me no metro, chegar à faculdade e estudo sem interrupções até ao almoço! Vestido azul. Não, vestido azul não. As leggings novas? Estão para lavar... Já estou a demorar muito, esquece, vou de vestido azul. Bolas, não há café! COMO É QUE EU VOU SOBREVIVER SEM CAFÉ? Vá, vamos embora. Opah, esqueci-me do... Ah não, está aqui! Vá, vamos embora agora. O metro vai estar cheio, de certeza. Isto é uma carteira? Não tem dinheiro. Ainda bem que escuso de ficar com dilemas morais já a esta hora da manhã. Não me posso esquecer de passar na esquadra depois. O metro! Espera espera espera... Bolas, foi por pouco! Mas ainda só são nove horas e já me aconteceu tudo?"



Há coisas que me intrigam

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

3 micoses
 Qual é o destino-final de um baby blog?
 Não, não estou de esperanças ou wtv. Queria mesmo só saber.
 É que as crianças crescem. Claro que os pais têm sempre muito a contar sobre os filhos em qualquer idade, mas mesmo assim... Até quando é que um baby blog pode subsistir sob a literal palavra "baby"?
 Não que o assunto seja realmente importante - pessoas, vá lá, eu estou em época de exames, qualquer pensamento idiota é mais prioritário na minha mente do que algo relacionado com os estudos - mas ponho em causa três hipóteses: Um baby blog pode chegar ao fim quando a) o baby faz 13 anos. Toda a gente sabe que é a partir dos 13 anos que os "babies" perdem a sua fofura e começam a ser realmente irritantes, respondões e malévolos
 b) o autor do baby blogue morre. aliás, é por esse motivo que normalmente acaba qualquer blogue.
 c) o baby torna-se adolescente, um colega descobre que existe um blogue sobre ele cheio de fotos e textos fofos na internet e divulga-o por todo o lado, gozando com o baby; este último chega um dia a casa e confronta os pais, parte a louça toda e após a simulação de uma fuga consegue que os pais apaguem o blogue para todo o sempre
 Se souberem da história de algum baby blog que durou anos suficientes para a criança estar em idade de, pelo menos, tirar a carta pelas vias legais portuguesas, por favor não deixem de partilhar a história aqui.


As pessoas nunca aprendem, só engordam.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

3 micoses
 Não há um único santo teste em que eu não entre para a sala de exames a pensar "Se eu tivesse tido mais 24 horas para estudar isto, tinha a certeza que conseguia estudar o suficiente para passar". Não obstante, quando tenho 4 dias para estudar para um teste, nem por isso começo a estudar antes da véspera.

Fotografia Gráfica - edição Ano Novo

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2 micoses
"Ela disse-me que gostava de passar o ano a comer pizza e a ver Sete Samurais e foi aí que eu soube que era amor verdadeiro".

Fotografia Gráfica

domingo, 28 de dezembro de 2014

1 micoses
 "Ser a segunda mulher é sempre mais difícil. Da primeira todos gostam, porque sendo a primeira todos aprendem a gostar. A terceira já é só mais uma, boa ou má, suporta-se como as outras. Agora a segunda... A segunda é sempre só a substituta da primeira".

Algumas das minhas pancadas até são explicáveis, compreendam isso

sábado, 27 de dezembro de 2014

3 micoses
 Penso que a Disney cometeu um erro crasso ao anunciar este filme como baseado na história da "Rainha do Gelo" do Hans Christian Andersen. Teria sido mais inteligente dizerem que foi "inspirada" em... Mas nem vou refilar muito com isso porque, na minha opinião, a história é bem melhor do que a "original". E os puristas que me cruxifiquem à vontade por ter proferido tal sacrilégio, que eu nunca gostei das fábulas desse autor que são deprimentes-que-dói. Mas isso não é o tema deste post...
  Ora bem, a história de Frozen tem um enredo muito rico. Talvez por ter duas protagonistas princesas (coisa que também não me lembro de já ter visto) cada uma delas vive uma aventura com uma moral por trás. Entre o namoro precipitado de Anna e a fuga e isolamento de Elsa, não só prefiro a segunda sub-história como a adoro de paixão.
 Por norma, gostamos dos filmes porque nos identificamos com eles. Este caso não é excepção. Elsa é uma menina-mulher mais poderosa do que aquilo que as pessoas estão preparadas para aceitar, incluindo ela mesma. E acho que todas as mulheres gostam de acreditar que o seu maior problema com o Mundo é precisamente esse (embora, claro, nem sempre o seja). Elsa vê-se obrigada a afastar-se das pessoas que sempre gostou em prol da sua responsabilidade, e, a certa altura, quando todo o Mundo lhe aponta o dedo, ela opta pela fuga e isolamento. Durante esse período de exílio na montanha, ela aproveita para conhecer-se a si própria: do que é que afinal é capaz, quais são os seus limites de fraqueza e de poder, como se controlar a si mesma.
 Eu tenho de gostar deste filme porque sou altamente apologista disto mesmo. Passar tempo connosco próprios não deve ser um sacrifício mas sim uma terapia. E sou também uma adepta praticamente do isolamento aquando de toda a gente nos querer chatear a cabeça. Nem sempre tenho uma pessoa como a Anna para me vir resgatar à montanha, mas na altura certa, regresso à terra sozinha, já mais recuperada e convicta dos meus poderes.
 E sim, também sou uma fã assumida de Let it go. Gosto da porra da música porque tem uma letra extremamente madura e não tão plasticamente-sonhadora nem infantil que tantas músicas da Disney têm.
 Curiosamente só vi o filme pela primeira vez este ano, mas a par de The Nightmare Before Christmas vai passar um dos meus must seen da época natalícia.

 E ainda por cima a protagonista é boa todos os dias.

O Natal é como a Color Run

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

1 micoses
 A Color Run é aquele evento que tem intenções capitalistas mascaradas sob um objectivo de "felicidade". "Os 5 km mais felizes da tua vida" é o slogan que promove uma ocasião que consiste em pagar (e não é pouco, na minha opinião) para participar numa corridinha leve enquanto se leva com tinta colorida em pó pelas trombas ao som de música de qualidade duvidosó-comercialóide. Assim de repente não me lembro de uma forma mais totó de torrar dinheiro (ok, talvez esta aqui).
 Mesmo assim, não sou anti-color run. Porque acho que, pelo menos, é uma iniciativa que faz o pessoal tirar a peida do sofá durante umas horinhas para dar uma corridinha/caminhada leve e passar algum tempo de boa disposição com os amigos.
 O Natal é muito assim também - o objectivo é passar tempo em família mas "obriga" o pessoal gastar dinheiro desnecessário em pelos menos duas refeições com comida a mais do que seria precisa, em prendas que muitas vezes não são mais do que cordialidades e nem nos esforçámos por efectivamente agradar à pessoa (e/ou a pessoa a quem oferecemos nem nos agrada nada).
 Mas, de certa forma, considero que o Natal é pior. À color run, ainda assim, só vai quem quer. Ao Natal têm de ir todos. É feriado, as ruas estão enfeitadas desde Outubro a antever o que vai acontecer; todos os amigos, familiares e essencialmente crianças não se calam com isso e por mais que uma pessoa se queira revoltar e dizer "Este ano não há Natal para ninguém" não pode. As redes sociais enchem-se de fotografias de árvores de Natal (boa, pessoas! Vocês têm uma árvore de Natal, nunca imaginei, POR FAVOR publiquem fotos das mesmas vistas de mais ângulos, ok?), de mesas postas com guardanapos festivos, de prendas, da família toda reunida.
 Com as fotografias das color run qualquer pessoa ainda aguenta, mas para quem feliz ou infelizmente não tem uma família reunida na mesa da consoada, não recebe prendas, às vezes nem tem possibilidade de ter uma árvore de Natal, este feriado passa uma mensagem de "A tua vida é uma caca, passa-se alguma coisa de errado contigo porque tu devias estar a passar esta noite como as outras pessoas todas" que é muito dificil de não se fazer sentir.
 E depois no ano novo é outra dose da mesma porcaria de pseudo-obrigatoriedade social de apanhar uma bebedeira, comer camarão e ir ver fogo de artifício.
 E com isto não estou a dizer que não gosto do Natal. Mas não gosto de restrições à minha liberdade. E só Deus sabe a vontade que eu este ano tinha de fazer skip de 23 para 26.

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